7 de março de 2012

"Korntal" de Júlio Resende



A casa de Marta, no espaço de um rés-do-chão confundindo-se com um pátio ajardinado, era como uma pintura dela mesmo: o requinte levado ao extremo, numa rara coerência na combinação "dos contrários". Mas, para além de tudo isso, o poder evocador de uma indefinível e como que surrealizante atmosfera. Compreendia-se que o Daniel distinguisse, desde tenra idade, um Mozart de um Vivaldi...

Júlio Resende
in "Autobiografia"
Fevereiro 2012

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