15 de novembro de 2007

pintura de Gustav Klimt


E sabei,
segundo o amor tiverdes
tereis o entendimento de meus versos.

Luís de Camões
Junho 1996

5 comentários:

Anónimo disse...

Que bonnnnnito!

"o poema é de uma grande economia verbal", Sebastião Alba ( conheces?)

Beijo, Graça

Anónimo disse...

Certo de que voltas (Sebastião Alba)

Certo de que voltas, canção,
a incerta hora,
espero como quem mora
só, a visitação.

Sei, por sinais e anjos e desviados,
que rebentas dos sonhos desolados
em flores no chão.

Apenas flores, nem nimbos na lapela.
Flores para a mesa,
com o odor da certeza
de água, vinho e pão.

Apenas flores e tu,
ó meu amor sem nome,
e a nossa dupla fome
dum menino nu.

rosário disse...

Não sei quantas frases me tens dito, quantos poemas me tens dado, quantos postais foram feitos com frases "dadas" por ti, obrigada.
Quem é Sebastião Alba que de todo desconheço?

Marita Moreno Ferreira disse...

e o entendimento do desamor?

rosário disse...

o entendimento do desamor pode originar o entendimento no desamor, esse vivido sem dramas e abrindo portas a novos registos.