9 de dezembro de 2008




Um dia hei-de fazê-lo.

3 comentários:

Anónimo disse...

Enquanto nos enroscamos em espiral dentro do útero das nossas mães vivemos sem que ninguém dê por nada um fluxo de transformações equivalente a milhões e milhões de anos de evolução... passamos por aqui, somos vistos... e depois, ao deixarmos "a boca de cena"... pode ser que sigamos um outro fluxo inominável... pode ser...
g.

Livro de Autor disse...

O teu Alçada merecia a tua delicadeza.
Muito bonito.

Anónimo disse...

Primeira carta de São João, capítulo 3, versículos 1 e 2

«Vede que amor nos tem o Pai para chamar-nos filhos de Deus, porque, na verdade, o somos. O mundo não nos conhece, porque não lhe conheceu a Ele. Queridos, agora somos filhos de Deus, e ainda não se manifestou aquilo que seremos. Sabemos que quando Jesus Cristo se manifeste seremos semelhantes a Ele, porque O veremos como Ele é.»

Então, naquele Dia,
seremos
matéria luminosa
desejos satisfeitos
no universo inteiro
reis com o Rei
amantes sinceros
amigos para sempre
a saltar pelos planetas
a bailar pelas noites fora
a surfar as mais belas ondas
a comer os mais suculentos manjares
a beber os néctares mais doces
abraçados com os que aqui tivemos longe
com os olhos inundados de alegria
desejos novos
gozos inimagináveis
voadores de viagens intermináveis
de paraíso em paraíso
de estrela em estrela
de galáxia em galáxia
sem divisão
sem tristeza
sem pecado
sem mal
livres
belíssimos
a rir
nas mãos do Pai
com a mais bela Rainha
colmados de graça
carne gloriosa
cheios de beijos
todos juntos
verdadeiros
bem aquilo que seremos
para sempre
eternamente
com Cristo

jota