21 de junho de 2007




como o Verão
subitamente
se faz água no meu peito
e a noite se faz barco
e minha mão marinheiro.

Eugénio de Andrade
Maio 1979

2 comentários:

Unknown disse...

Ao meu saudoso Poeta de eleição, deixo votos para que viva ad-eternum na alma de quem bem lhe quer.
À minha querida amiga Rosarinho, felicitações pelo extremo bom gosto, e sensibilidade com que o faz.


Um beijo

Maria

Anónimo disse...

Liiiiindo!
Perfeito!
O postal, o barco (que não está lá e se vê), o branco da linha de bordar, o nosso querido Eugénio, a água...
É sem dúvida um dos meus preferidos.
Obrigada